Subscribe

RSS Feed (xml)

Powered By

Powered by Blogger

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

irmãos

Somos pessoas que temos a magia Para cantarmos, chorarmos em versos o amor brilhamos nas águas, nos céus não cores, nas flores. Que nossa esperança cante a felicidade que traga paz e harmonia nas festas de natal e no ano novo que desponta quero compartilhar com vocês oportunidades de novas ideias e tudo que puder escrever Por vocês perto de mim Só me falta agradecer O tempo... as amizades Esse carinho bom de ter Que sejam felizes nos seus lares Recebam a minha emoção nestas festas que iniciam Com votos de muita alegria E um ano novo cheio de sonhos transformados em realidades transbordando o coração..

sábado, 29 de outubro de 2011

A GRANDE VIAJEM de SINVAL SANTOS DA SILVEIRA


O globo terrestre, por 365 dias, sem parar,
perfez o percurso de uma viagem, ao redor
do sol.
A bordo, toda a humanidade. Sete bilhões de
seres humanos.
Só Deus para desvendar os acontecimentos.
O amor, também, esteve presente, no meio
de tanta gente.
O planeta não fez escalas, e os amantes amaram
intensamente, sob a luz do sol, à beleza das
estrelas, e a prata do luar.
Uma curiosa passageira, não desocupou o seu
lugar. Uma tal de felicidade, que já fez reserva
para a próxima viagem.
A passagem não custa dinheiro, e nem precisa
de passaporte.
Basta um olhar, um beijo e muita sorte.
Ah, sim, convém visitar uma benzedeira, para
se prevenir da inveja e do olho grande.
No mais, é só amor !

Metade de nós é Amor e a outra metada TAMBEM....

UM ANO DE AMOR E ALEGRIAS

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

conto poético LUCILA de MARIO OSNY ROSA




Nas incertezas da vida tudo pode acontecer a muitos anos conheci Lucila, uma moça de outro Estado era muito linda, educada tinha uma ótima cultura, gostava de poesias e contos literatura. Pois em seu estado sempre cultuou por um modelo de cultura diferenciado dos outros estados desse grande país, era uma cultura regionalista e gaúcha, com seus CTG suas festas típicas que ela gostava sempre de freqüentar, sempre trajada a rigor.

Sua mudança brusca de seu Estado aconteceu por não ser feliz em seu casamento, pois ela achava que era muito difícil ficar em sua cidade natal depois que tudo aconteceu.

Quando por aqui aportou, numa bela cidade litorânea ela procurou um emprego, pois tinha conhecimento na área imobiliária, começou a trabalhar com uma empresa construtora como agente de venda de apartamentos e com isso foi crescendo naquela empresa, depois de um certo tempo resolveu montar o seu negócio próprio na área imobiliária, pois via neste campo um meio de ter êxito na sai área de conhecimento, além de que estavam chegando muita gente de outros estados, que em virtude dos problemas sociais estarem muito violentos, procuravam outras cidade em que estas mazelas ainda não tinha chegado, principalmente quando era uma cidade do tipo provinciana.

Sua empresa dedicou a atender estas pessoas que procuravam imóveis para comprar e morar em cidades mais pacatas sem muitos problemas sociais, realmente atendia uma camada social seletiva, com posses elevadas, que pagavam bem os imóveis que encontravam, a venda na empresa de Lucila não levou muito tempo ela tinha uma carteira de clientes bem numerosa, seus negócios iam de vento em popa, a cada dia surgia novos clientes e sua capacidade de convencimento era muito forte, era amorosa naquilo que fazia, este seria a chave do seu sucesso comercial, que a levava a esquecer o seu passado tumultuado.

Agora já tinha até comprado uma casa numa praia e lá vivia com seu filho um moço prendado e formado na faculdade, que ajudava sua mãe.

Lucila lutava para não cair em novo namoro para não sofrer mais aqueles problemas anteriores, mas a vida não é de felicidade apesar que Lucila era prendada, sabia conversar e era ao mesmo tempo amorosa e estes muitas vezes pode levar a pessoa a dar um passo em falso, mas nossa Lucila se mantinha firme no seu ideal e vencia todas as barreiras que surgiam em sua frente. Mas as vezes ela chegava a claudicar em suas ações, mas tinha uma regra que antes de cair pensava dez vezes e com isso se mantinha incólume no seu objetivo.

Sempre tinha a esperança de um dia encontrar alguém que pudesse depositar sua confiança e quem sabe viver uma vida em companhia de alguém que lhe amparasse.

Lucila ficou muitos anos nesta espera!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ALMA DE POETA

Quem irá entender
a alma de um poeta,
que é capaz de chorar,
quando sorri,
que ama a vida,
os amores
e os dissabores.
Rejeita o impossível,
aceita o desafio
na sua grandiosidade.
Vive de pensamentos
e de cada momento,
restando apenas uma saudade.

Autoria: Susana Zilli

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MANHÃ DE PRIMAVERA - Susana Zilli


Manhã de primavera acolhe-me,
quero que a tua felicidade,
me embriague,
que o teu sorriso
me faça chorar de alegria.
Toca-me a alma,
entrega-me as flores
para eu te dar,
respirando teu verde,
deixando-me seduzir
com a tua beleza.
Pulsando meu coração,
lançando-me nas águas,
fazendo-me pássaro livre
nesta manhã de setembro.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

MOMENTOS de vera portella

Naquela noite olhava as estrelas
e as via como flores
radiosas no paraiso.
Estava sonhando, te vendo
e sentindo o teu cheiro e o teu carinho.

Meu coração palpitava pelas emoções
que poderia viver,arrebatada por sonhos.
Minha álma estava embriagada sob a inspiração
velhas lembranças.

Cheguei ao quarto e preparei o com
lençóis macios, pétalas de flores pelo chão
e perfume. Acendi uma luz cintilante
Minha lingerie branca de cetim
ficou resplandescente.


Em meu braços conhecestes o amor, enchi tua
solidão com minha assistencia incessante
foi presente em nós o júbilo da cumplicidade
do prazer.

E quando tombando sob arremetidos desfalecimentos
com minhas mãos delicadas o acariciarei com emoção
do meu coração.
Sou teu porto amigo,seu refrigero, atua estrela.
Sagrada emoçao em extase de ventura.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

VIAJAR COM AMOR de Iara Vilela


Um Blog de poesia
a todos contagia
É simples movimento de poetas
Que suas inspirações anunciam

Trocam idéias,falam de amor e
herezias.
Dão na essencia muita energia.
Venham, mesmo que por instantes
compartilhar dessa leitura inebriante
penetrar no sentido oculto desses amantes
Viajar no amor não obstante
Não ser um poeta militante.

SILVEIRINHA ORGANIZA UMA CAÇADA de Mario Osny Rosa


Silveirinha que não esquentava em lugar nenhum por muito tempo, pois seu pai era militar sempre era transferido, para outra localidade, hora por falta de radiotelegrafista em outros momentos por ter cumprido seu tempo e obter uma promoção e mais tarde até como delegado de policia numa cidade catarinense com população quase eminente de italianos, como também uma cidade de muita fé.
Foi nesta cidade que começou uma congregação de irmãs que mais tarde veio dar a primeira Santa Brasileira.
Naquele tempo era uma cidade pacata sem muito movimento, sua formação era do povo de Trento norte da Itália, mais reconhecido como trentinos no Brasil.
Os italianos plantaram os primeiros pés de vidima e mais tarde, para colherem as primeiras uvas e fazerem vinhos uma bebida favoritas dos italianos.
Depois deste pequeno histórico vamos ao nosso personagem no seu tempo que passou nesta localidade Catarinense qual foi a maior atividade de Silveirinha naqueles anos e lá continuava com sua caçadas com seus estilingues e ainda mais num lugar que os italianos gostavam de uma passarinhada com polenta frita, assada, ali estava o grande menu do nosso caçador de passarinhos.
No local havia muitos capões de mato com muitas variedades de passarinhos, que era o divertimento preferido do nosso Silveirinha, agora seu pai tinha mais responsabilidade diante daquela sociedade e nem poderia programar um torneio de caçadores de passarinhos, mas Silveira encontrou entre os alunos da escola local muito meninos que tinha o mesmo divertimento principalmente nos fins de semana.
Entre eles houve uma reunião para organizar uma caçada e esta primeira serviria como um teste entre aqueles entusiastas daquela nova localidade que Silveira estava incluído.
Antes Silveirinha fez uma pesquisa entre os meninos da localidade quais os tipos de passarinhos que tinha naqueles belos capões de mato da localidade.
Os meninos foral relatando para seu novo amigo os seguintes tipos de pássaros que existiam na região: Pombinhos Juriti, Rolinha Marrom, Rolinha Branca, Tiriva, Papagaio, Sanhaçu, Uru, Sabiá do peito Amarelo, sabiá do peito Branco, Saracura, Inhambu tico-tico e outro mais.
Na referida reunião ficou definido que seria realizado um teste para escolherem os cincos melhor atiradores de estilingues e estes seria os responsáveis pela caçada.
A prova para a referida escolha seria no próximo sábado a tarde, pois todos os meninos iriam preparar seus estilingues e sua pelotas e Silveirinha iria preparar o Regulamento para a referida prova.
Que seria apresentada aos concorrentes presentes antes do inicio do conclave.
Silveirinha preparou o regulamento com os seguintes itens:
Cada atirador teria o direito de usar dez pelotas na prova, o alvo seria um boião de barro daqueles que se usava para guardar o leite para depois retirar a nata e fazer manteiga, pois a boca do boião teria mais o menos o tamanho de uma rolinha preta, e a distancia seria de dez metros do alvo.
Os dez meninos melhores classificados participariam da prova da caçada de passarinhos, que seria realizados e vários capões diferentes daquela localidade sempre com uma dupla em cada capão; para evitar qualquer acidente entre os caçadores.
Marcado a data que seria no sábado previsto foi realizada a seleção dos dez melhores atiradores e marcado o sábado seguinte para a competição que teria uma duração de oito horas e no final da tarde seria par depenar os passarinhos e limpá-los para serem preparados para o almoço de domingo, o premio de todos seria o laudo jantar de confraternização entre os meninos da localidade que participara da seleção dos dez melhores atiradores.
Tudo mais será visto no dia da caçada e o jantar de domingo.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A ÚLTIMA CHANCE de Silvia Maria Rocha


Sempre. Até que se feche a ultima Rosa.
Até que se calem as ultimas juras de amor..
Até o ultimo suspiro. no peito de um sonhador.

Até.. O rio não mais buscar o mar.
Até que a terra sugue toda agua cristalina
Até que se acabem os sinais de vida nesta alma peregrina.

Enquanto houver nos trilhos da vida um trem chamado destino.

O vento Ainda esperarei trazendo as palavras de Amor.

QUANDO FLORESCE O AMOR de SINVAL S da SILVEIRA





A vida, parece me abraçar e beijar.
A natureza fala. Entendo e respondo.
Percebo o brilho dourado do sol,
ao mesmo tempo em que admiro
a luz prateada do luar.
Escuto o barulho das águas, como
recadeiro de alguém...
Todas as flores exalam perfumes,
os mais inebriantes, e valorosos como
lapidados diamantes.
As montanhas, as mesmas que sempre vi,
parecem, hoje, abraçar o céu, namorando as
estrelas.
Pintadas de prata, despertam o sabiá atrevido,
que canta saudando a lua, e o sol do amanhecer.
Descubro, então, que o segredo do misterioso
sentimento, reside nas delicadas pétalas de uma
linda e rara flor, chamada, pelos poetas, de amor !

AMOR de vera portella


Amor da minha vida
por voce eu
faço coisas
impossiveis de
se acreditar

toco as
estrelas,

abraço o
vento,

brigo com o
tempo;

voce ja sabe
mais eu volto
a te lembrar

Nosso ceu da felicidade
Sempre aqui, vai estar..
todo dia toda hora
sempre a te esperar
porque voce em minha vida
Veio para ficar...

sábado, 27 de agosto de 2011

AMANHECER de IARA VILELA

Tarde de inverno - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

Os montes proximos parecem vestidos
de gaze esvoaçante.Na mata verde escura,
as folhas da erva guarda o orvalho
que se olhando de perto,assemelha se
a tecido enfeitado de perolas
Flores vermelhas dão um toque de joias pelo chão.
Na fria manhã de agosto cheio de neblina
o horizonte encoberto pelas aguas transparentes
vem beijar as encostas da praia
adustas estradas, me troxeram aqui
carinhoso sorriso, EU TE DESCOBRI...

O INSTRUMENTO DO POETA de IARA VILELA


São 23, esses auxiliares pequeninos que dominam
o campo das ideias. Sem eles cresceriamos sem
o beneficio do conhecimenteo,da riqueza,
e da revelação da vida .
Esse benfeitor ,nosso
companheiro de trabalho que nos traz
noticias do passado,da astucia
dos nossos semelhantes,da poesia,dos inventos
e outros inumeros pontos de apoio que iluminam nossa mente.
Na verdade não são auxiliares,mas sim um exercito, que se movimenta
dominando o grande pais das ideias, nos tirando da
ignorancia.
Todos nos os conhecemos, porque estão por toda a parte
Receitas,documentos,noticias,outdoors.Alimento dos
artistas,dos escritores, dos poetas que nos enriquecem
ilustrando os nossos sonhos.
Sem a cooperação deles não acessariamos
a tecnologia e o progresso se tornaria extramente dificil.
Aprendemos a trabalhar com esses auxiliares ainda criança
Buscando decifra los, abrindo nossa inteligencia para, a cultura
onde mora a sabedoria. Eles vivem no pensamento de onde se expandem,
amparando os nossos interesses e realizações
,por isso são instrumentos de luzes
que de cerebro em cerebro,capacitam a memoria,
Despertando a educação e edificando caracter.
Sem eles passariamos a vida em desconhecimento uns dos outros.
são o traço de união entre o que foi e o que vivemos agora.
Amigos de nossas criações,instrumentos de materialização
de nossas ideias,
São o CETIM de nossa vida!




Em Algum Canto (de mim) PAULO BERRI



Borbulhavam pensamentos
Nada fazia
Estagnado estava
O sono vencia

Levanto no impulso
Corre um arrepio
Folha em branco:
Desafio!

Cenas. . .
E reminiscências
Eu queria apenas
Expulsar reticências. . .

Mas eis que a palavra surgia
Sem ritmo qualquer
E nem sequer
Maestria

Sem cerimônia
Volto àquele que me moveu
Deixo a vertigem da insônia
Nos braços de Morfeu

Hei você aí desconfiado!
Duvidar de mim, como?
Na inocente mitologia
Morfeu - representa o sono





terça-feira, 23 de agosto de 2011

SILVEIRA E SUA FAÇANHA DE CAÇADOR!! MARIO OSNY ROSA


Silveirinha desde pequeno viveu uma vida de cigano, pois a atividade de seu pai não permitia morar por muito tempo numa cidade, mal Silveira começa a ter alguns amigos no local que seu pai estava destacado, por ser um militar da milícia de seu estado, não esquentava em lugar nenhum.

Silveirinha estudou em várias escolas de seu estado, pois era um menino inteligente e sempre estava entre os primeiros da escola onde estudava, nas horas de folga e nos finais de semana seu passatempo preferido era uma sacola de pelotas e um bom estilingue daqueles preparados pelo seu pai, e nos capões das localidades onde morava, lá estava o Silveirinha numa bela caçada de tico-tico, sabiás, rolinhas, saíras, juritis no final do dia chegava na casa com seus troféus conquistados naquele dia de caçada.

Sua mãe preparava uma panela de água quente e o nosso caçador depenava todos os passarinhos e limpava os mesmos, pois sua mãe só tinha a tarefa de prepará-los com os temperos que só ela conhecia, Naquele final de dia um gostoso jantar com polenta arroz e pão em torno de uma mesa todos se serviam daqueles troféus caçados pelo Silveirinha.

Todos agradeciam a perícia daquele caçador de passarinhos por ter proporcionado aquele gostoso jantar naquela bela noite.

GRANDE ACONTECIMENTO de MARIO OSNY ROSA


Poeta itinerante


Registro o nascimento

De mais um grupo poético.

Agora e nesse momento

Grupo de Poetas da Trindade.


Só o amor a poesia

Na labuta do aprender.

Integrar nos todo dia

A descobrir o novo ser.


Ensinar o mundo a pensar

Elevar a mente do poeta.

Um dia ele vai melhorar

Será logo a grande meta.


Somente a bela poesia

Será o caminho da Paz.

É o momento que desafia

Ajude já se for capaz.

AMOR (Poetrix) Mario Osny Rosa


MOR

O mundo vive a clamar

Por plena sobriedade

Só o amor vai completar.

ESCRITOR (Poetrix)


Belo texto

Sem leitor

Qual pretexto.


TEMPO MODERNO (Poetrix)

Noite escura

Com tanto medo

Insegura a vida.

CENSURA (Poetrix)

MOR

Imolar a internet

Liberdade assassinar

Logo vem a ditadura.

sábado, 13 de agosto de 2011

A LOUCA PROCURA de Sinval Santos da Silveira





O perfume inebriante do jardim florido,
passeia pelos canteiros encantados, tão
bem preparados pela fada jardineira.
Das mãos carinhosas, nascem as folhas
e as flores, cobertas pelo azul do céu.
Uma delas se destaca, não apenas pelo
aroma ou pela beleza, mas pela pureza.
Passeando pelos caminhos da vida,
enlouquece todo o meu ser.
Do nome, nem as letras sei dizer...
Sigo seu doce cheiro. Vou às ruas,
aos mares, chego à porta da Casa de
Deus, faço o sinal da cruz e, finalmente,
recebo uma luz.
Estavas nos meus sonhos, bem próxima
ao meu solitário coração, de braços
abertos, rendendo-se a esta incontrolável
paixão !
Pretendo, agora, te transplantar das frias
noites de inverno, para o calor
aconchegante dos meus braços e,
profundamente, te amar !

....REFLITA




Se a felicidade alheia lhe incomoda, pense bem e reflita. Lembre-se que você não precisa que os outros estejam tristes para que você possa estar feliz. A vida brilha para todos e todos tem a capacidade de nela brilhar...
Fernando Portela

A chuva cai lá fora
persistente
molha a vida
insistente
rega a flor
prontamente
brota
faz renascer
Me alinho no tempo
aprumo no espaço
olho vidas
sinto
meço
ouço


toco
experimento
morro
Mas a chuva ainda cai lá fora
persistente
molha a vida
insistente
rega
prontamente
brota
me faz renascer.

Miguel

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

MEU AMOR E AS CORES DAS FLORES DO CAMPO de LILIAM MANARA







Tu chegasses de mansinho,
com teu sorriso aberto, franco e maroto,
nas mãos um buquê de flores do campo,
que logo me fosse entregando.

Ah, meu poeta muito amado,
se soubesses o quanto esperei nessa vida,
algum dia receber uma flor de meu amor,
e entregue com tanto carinho,
assim como tu o fizesse.

E que cores e emoções continham estas flores presenteadas...

Como o calor que sinto em meu corpo quando te aproximas,
assim se fez presente o amarelo...
Como o pulsar forte de meu coração quando te vejo,
assim se fez o vermelho...
Como o amor que sinto por ti e que transcende este mundo,
assim se fez o violeta...
Como a energia brilhante que envolve todo o meu ser quando estou contigo,
assim se fez o alaranjado...
E como a paz que preenche todo meu ser quando penso em ti,
(embora aqui confesse, uma paz meio tumultuada
oriunda do meu anjo capeta, que tu és)
Assim se fez presente o branco nas flores do campo.

Será que é por isso que te amo cada dia mais, meu amado poeta gentil?
Desconfio que sim!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A GOIABEIRA DO AMOR de Sinval Santos da Silveira






Creio que se possa entender, que os
sentimentos de criança, permanecem
nas lembranças, sem tempo para
esquecer.
Da cidade em que morava, de tudo
o que mais gostava, era o seu pé de
goiabeira.
Com ele conversava e brincava, nos
seus galhos se embalava, e com os
frutos se alimentava.
Sentava-se a sua sombra, contava e
ouvia histórias.
Porém, um dia foi embora para a cidade
grande, e do seu amigo só restou a
doce lembrança.
Passaram-se muitos anos, a saudade
o levou de volta aquele lugar. pois jamais
deixou da goiabeira amar.
Pediu licença ao morador, para a sua vida
de infância retornar.
Paralizado ficou, quando com surpresa
constatou, seu pé de goiaba, lindo e mais
robusto, no mesmo lugar.
Abraçou-se àquela árvore, chorando e
prometendo, dela nunca mais se afastar...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pão e Água ( AUGUSTO DE ABREU)

Minha poesia será sempre pão e água
Nunca chegará a ser champanhe e caviar
Não pretendo impressionar a poucos


Quero alimentar com palavras e esperanças
Os muitos que como eu sou simples
Simples como um dia após o outro,
Simples como a flor,simples como as estrelas
Que por serem simples são bonitas

Simples como a simplicidade pura de uma criança



Minha poesia sempre será Pão e Água

Jamais chegarei a ser caviar e champanhe

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amei (Anjela Poesi)

Te amei!
Te imaginei!
Te amando imaginei você e eu...

Criei sonhos dourados..prateados...
Construí um castelo....
Onde os sentimentos reinavam...
O rei era o amor..a rainha a paixão...

O carinho era a lei ...
A ternura era a fada madrinha...
A harmonia era responsável pela paz...
O respeito comandava tudo...

As flores perfumava os sentimentos...
Os pássaros com seu canto, encantava a todos...
As estrelas piscavam felizes...
A lua majestosa sorria enamorada...

Mas teci com fios da ilusão o castelo...
Só restou a realidade...
E no recomeço hoje amanha e sempre...
Sigo o destino dos sonhos....

MISTERIO NA PRAIA (Sinval S. da Silveira)

Anoitece na Ilha de Santa Catarina.
O vento, suave e quente, prenuncia
a chegada de um forte temporal.
As duas baías, calmas como lençóis
azuis estendidos em seus leitos,
oferecem uma generosa visão aos
transeuntes em terra.
Algumas aves noturnas, ainda se
arriscam, mar a dentro, em busca de
alimentos.
Embarcações, ancoradas nas
proximidades, parecem, com o mar,
conversar.
E o passado, toma conta dos meus
pensamentos...
Doces lembranças de criança, me fazem
sorrir de felicidade !
Em cada canto, uma história.
O ruído da maré, parece comigo falar.
Sinto saudade da mulher amada...
Agora, o vento aperta e a chuva, forte, desaba.
Antes de partir, escrevo o nome dela e o meu,
na areia da praia, na esperança do mar , aos
seus pés depositar.
Retornei, na manhã seguinte e, sem entender,
somente o nome dela, ainda estava lá...

Alma de Poeta (Susana zilli)

Quem irá entender
A alma de um poeta,
Que é capaz de chorar
Quando sorri,
Que ama a vida,
Os amores,
E os dissabores.
Rejeita o impossível,
Aceita o desafio
Na sua grandiosidade.
Vive de pensamentos
E de cada momento
Resta apenas
Uma saudade.

Autoria: Susana Zilli.

Existe Poesia na ilha?

EXISTE POESIA NA ILHA?
(um manifesto para o Verão)

Na Ilha do prazer, todos tem medo do amor; por isso, o poema da ilha deve falar de amor, não diretamente (quem suportaria?), mas indiretamente; ainda que falemos de pedras e de dunas, o tema do poema será o amor e suas metamorfoses. O poema não é uma ilha.
Na Ilha, todas as musas são decaídas, todas as musas estão dormindo, todas as musas são lindíssimas e vão à praia sozinhas, todas as musas precisam do poema, não do poeta.
Na Ilha da ficção, o poeta sofre metamorfoses. Se Baudelaire vivesse aqui, com sua cara de tristeza faria uso de terapias alternativas, shiatsu, yoga e florais de Bach. Se Drumonnd vivesse aqui, seria um poeta municipal, condecorado. Se Vinícius vivesse aqui, largaria os poemas e ficaria só com as mulheres. Se Fernando Pessoa vivesse aqui, morreria de tédio e criaria o seu mais profundo e verdadeiro heterônimo: Sr. Personne. Se Mallarmé vivesse aqui, faria o único poema em linha reta, o poema da linha do horizonte. Na Ilha da ficção, não há poetas, só poemas.
Na Ilha, o poema deve ser quente. A poesia servida fria, o poema parnasiano e concretista, ou pós-modernista da última moda, o poema frio deve ficar no aeroporto, de onde alça voo mais visível. A arte deve ser quente quando o mundo está morno e confuso. O mundo barroco era um caos: o nosso também é.
Na Ilha das mulheres, o poema é pura forma. Isso quer dizer que o poema é puro conteúdo. O poeta é um artesão de conteúdos. O poeta é um arquiteto de dunas.
Na Ilha virtual, do MSN e do Orkut, das praias irreais e de manequins no banho, o poema só tem a oferecer um sistema de sílabas e de silêncio.
A Ilha existe? Nada mais incerto: uma Ilha é sempre interrogável; vamos citá-la entre aspas, vamos soltá-la no mar; ela ressurgirá no poema. Repovoada. E será a ILHA. A Ilha que criamos, não aquela em que caímos.
Na Ilha, o caos está nas ondas, nas pessoas, nos poemas. Mas não há razão para desespero, ilhéus. Entreabrimos uma porta em meio ao caos, em meio ao ruído, e só essa abertura, essa entrada, essa fresta, já assegura a ordem ressonante do poema, o sentido da onda, a poesia na Ilha.


Texto de Heron Moura, professor de lingüística da UFSC.

sábado, 16 de julho de 2011

Amor ( Regina)

É uma palavra simples
Porém composta de vários sentimentos,

É uma palavra doce
Porém tempera qualquer relação,

É uma palavra pequena
Porém engrandece todos os sentimentos,

É uma palavra leve
Porém pesa em qualquer coração,

É uma palavra única
Porém alimenta milhares de seres,

É uma palavra minha
Porém tornou de nós dois,
um só coração.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ciume Delirante (Sinval santos da Silveira)

Sentimento possessivo. Doce alucinação !
O cuidado de te preservar, na minha maneira
de amar, explode em delírio.
Este teu jeito, tão meigo e encantador de ser,
fascina minh'alma, fazendo-me enlouquecer.
Tuas vestes, coladas ao corpo, expõem a
privativa formosura, bordando de amor a
minha loucura.
Teu olhar, tua voz e os trejeitos tão carinhosos,
são como pedras preciosas, precisam ser bem
guardadas, não podendo ser vistas e nem
tocadas. Só por mim, devem ser admiradas...
Não quero que durmas, pois nos sonhos poderias
ser assediada.
Pensei, até, em te dar o céu como presente,
mas os santos cairiam aos teus pés, para te
conquistar.
No inferno, os demônios seriam convertidos,
pois conheceriam a doçura do amor...
Tenho, então, que te manter nesta terra, em
algum lugar, tão distante e isolado, que somente
comigo possas estar...

O Quarto

O Quarto

Aqui foi o nosso mundo

Foi o céu a terra e o mar

Sofremos, rimos e amamos aqui.

Aqui nossos planos e segredos eram desvendados

E nosso destino era traçado.

Lá fora nada importava.

Nessas quatro paredes vivemos momentos tão sublimes,

Que toda uma vida não conta.

Quando entro nesse quarto,fechos olhos e relembro;

Sinto que alguma coisa me invade...

Parece que o amor ficou retido nesse cubículo.

A cama se abre triste e vazia diante de mim

Como a perguntar por onde andas.

A janela que lança as luzes para o interior.

Desanima- se ao ver que não te encontra.

A mesa anciosa para receber seus pertences,

Decepciona-se ao ver que não viestes.

As paredes que tinham ouvidos para os teus gemidos,

Hoje são frias e sem cores sem o teu calor

A brisa doce que envolvia nosso pecado,

Perde-se ao sentir que não voltastes.

E eu por não poder suportar tanta dor fecho a porta

E vou-me embora.




VP

Um amor Real ( vera portella)

Der repente dois olhares se cruzam, como que por encanto, nesse instante, embora cercados de pessoas, sentem-se como se só existissem os dois naquele ambiente, uma onda de ternura e afeto tomam conta de ambos; não conseguem mais desviar a atenção de um para com o outro. Nunca tinha se visto antes, mas a impressão é de que sempre estiveram ligados de alguma forma. Percebem que aquele encontro não fora casual... mas predestinado. A atração um pelo outro é fatal, e desse momento em diante, nem que quisessem, não conseguem mais afastar-se um do outro. Um carinho e um cuidado especial passam a nutrir, sentindo-se como se fora guardião um do outro. Passam a sentir todas as reações e a perceber, como que por um milagre, tudo o que o outro sente... quando tem sede...calor..fome...desejo...dor...alegria ...enfim, são simplesmente almas gêmeas. Quando juntos... Olhos... pele..cabelos se tornam muito mais brilhantes e vivos. Os dois seres , como em um bailar de flores silvestres ,puros e lindos, se abraçam , flutuam em um paraíso encantado e angelical e desejam que esse momento não acabe jamais. Os apaixonados envolvem em deliciosos sentimentos de amor, carinhos , e desvelos um para com o outro e sem a menor dúvida percebem a presença de Deus a seu lado. Um amor completo...onde a verdadeira essência, onde a rara conexão entre dois seres é perfeita. Dois corpos que se fundem em um amor cheio de criatividade, cheio de ternura, carinho e um desejo nunca sentido, nunca imaginado, nunca sonhado, os transformam em um casal inseparável, nada, nem ninguém, mesmo que quisesse poderia diminuir a chama permanente e crescente a cada minuto desse AMOR REAL!

Vera Portella

terça-feira, 21 de junho de 2011

A casa (AUGUSTO de ABREU)

Entra, a casa é tua.

Não tenho muito a te oferecer,

a não ser um bom café,

alguns biscoitos,

carinho e minha amizade.



Entra, puxa uma cadeira,

serve-te do que quiseres,

não tenhas cerimônia.

Se quiseres café, bebe;

se quiseres biscoitos, come;

se quiseres carinho e amizade,

podes te empanturrar.



Se desejares ficar, fica;

se preferires ir, vai;

porém, se um dia quiseres voltar, volta;

a porta estará aberta,

afinal a casa é tua.

.

FELIZ (vera portella)

Vestindo apenas , uma longa túnica branca e transparente, revelando sua curvas sensuais, e seios generosos o gracioso ser caminha pela praia , respirando fundo, sentindo a espuma do mar beijando seus pés e suas pernas ,chegando quase as suas coxas. Seu pensamento voa... e sente com se levitasse junto as gaivotas que dão risadas felizes , sente-se lado a lado delas, La no alto, sobrevoando o mar intenso, aquelas areias alvíssimas cheirando felicidade....nesse momento percebe que solidão não existe...as melhores companhias estão ali junto dela...nada falta...com um pouquinho de esforço sobrevoa mais alto, e La do alto consegue perceber o quanto tudo é maravilhoso....com um pequeno toque, consegue tocar uma nuvens distraída e lhe faz um carinho....o sol com ciúmes a ilumina mais intensamente e a faz sentir como se brilhasse, como ele...E ali junto as gaivotas...junto ao mar...a espuma branca...o barulho gostoso das ondas, a brisa deliciosa... um gosto de amor ao lábios úmidos, a faz sentir o quanto é FELIZ...o quanto tem motivos para ser FELIZ e quase em uma oração...olha para o alto e consegue ver DEUS sorrindo e graciosamente joga-lhes um beijo e diz....PAI QUERIDO EU TIAMO..... Obrigada por tudo isso!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ÚLTIMO VÔO Mário Osny Rosa

Partindo do extremo norte
Jamais pensava na morte.
De um vôo a um vôo maior
Logo como grande recorde.

Numa das maiores estradas
Que é o céu do Brasil.
Macia suave como à vida
Foi de lá a grande partida.

Num céu de azul infinito
Logo mesmo eu medito.
Numa humilde partida
Logo saíste desta vida.

Lá ficou a nuvem surfista
Olhando aquelas vidas.
Só sua chuva copiosa
Como pétalas de rosas.

A regar o jardim do Éden
Chegar à eterna morada.
De maneira inesperada
Daquela última voada.

Amor de verdade (CLAUDIA AFONSO )

Há algum tempo atrás eu me via ouvindo canções de amor, canções estas tão belas e profundas que me vieram despertar um sentimento de saudade, de aconchego, de ternura, de união. Parecia que você estava lá, perto de mim.

Hoje, ao seu lado vejo que era você, meu anjo, meu amigo, meu companheiro, minha paz, meu amor. Você é tudo o que sempre quis em minha vida. Quero poder compartilhar minhas dores, minhas esperanças, minhas alegrias, meu amor. Que a nossa união seja sempre regada por respeito, amizade, companheirismo, cumplicidade e que estejamos sempre abertos um para o outro, aprendendo sempre um com o outro, sermos humildes para aceitar nossas diferenças e defeitos e tentarmos melhorar a cada dia como ser humano. Pois assim seremos mais felizes; com diálogos, sem discussões, vamos, vamos tentar fazer de nossa união uma união tão sonhada para nós dois.

Sei que tenho defeitos e ao seu lado quero poder a cada dia minimizá-los sempre com sua ajuda e paciência. O amor somente não basta numa relação. Por isso quero que nossa relação seja sempre uma relação em que a base seja o carinho, o respeito, o companheirismo, a esperança e o amor. Assim, seremos sempre felizes..

CHARLES CHAPLIN

O HOMEM NÂO MORRE QUANDO DEIXA DE VIVER,MAS QUANDO DEIXA DE AMAR E SONHAR !!

domingo, 19 de junho de 2011

A volta !! POESIA de Sinval Santos da Silveira

Quem me dera estar contigo naquele
lugar.
Poder te abraçar, te beijar e, à vontade,
sem pressa de voltar, te amar.
Falar, muitas vezes, do meu amor,
acariciar tua face, beijar teus lábios,
teus lindos olhos...
Tocar teu corpo, como uma reverência
e submissão à Deusa do amor.
Falar baixinho, para somente tu escutar,
as confidências e intimidades que iria
confessar.
Ouvir teus gemidos constantes, numa
explosão de prazer, privativa dos amantes.
Ah quem me dera voltar aquele lugar, para,
novamente, te amar...