sábado, 27 de agosto de 2011

Em Algum Canto (de mim) PAULO BERRI



Borbulhavam pensamentos
Nada fazia
Estagnado estava
O sono vencia

Levanto no impulso
Corre um arrepio
Folha em branco:
Desafio!

Cenas. . .
E reminiscências
Eu queria apenas
Expulsar reticências. . .

Mas eis que a palavra surgia
Sem ritmo qualquer
E nem sequer
Maestria

Sem cerimônia
Volto àquele que me moveu
Deixo a vertigem da insônia
Nos braços de Morfeu

Hei você aí desconfiado!
Duvidar de mim, como?
Na inocente mitologia
Morfeu - representa o sono





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